domingo, 28 de setembro de 2014

O COELHO MEDONHO


      Certa feita houve uma festa e o coelho,contando vantagem para os outros bichos,disse que ia montado na onça.Como era de esperar,ninguém acreditou.
      Chegamdo o dia da festa,a onça passou na casa do coelho para chamá-lo:
      -Vamos comigo pra festa,amigo coelho.
      -Não posso,amiga onça,pois quebrei a perna e não consigo andar.
      A onça,que tinha segundas intenções,não desistiu do convite:
      -Sendo assim,eu levo.Monta na minha cacunda.
      
O coelho recusou, dizendo que cairia,sem tem em que segura.Mas a onça tando insistiu que ele montou e se esparrachou no chão.Então,convenceu a onça a deixá-lo pôr uma sela,o que coseguiu com muito esforço.Posta a sela,o coelho montou na onça e tornou a cair.Aí,disse que tinha que tinha de colocar uma bride,mas a onça enfunou,sem querer consetir.O coelho disse que machucara  a outra perna,pois mesmo com a sela não tinha onde segurar.Resutado:pôs a bride,montou e tornou a cair.

      -Amiga onça,agora faltam as esporas,pois não tenho onde ficar as pernas.
      Mais que das outras vezes,a onça deu a testa.Porém,como estava morta de vontade de comer o coelho,acabou aceitando,desde que ele descesse antes de chegar ao local da fezta.
      O coelho calçou as esporas e desta vez se firmou,indo em trote lento na direção da festa.Quando estava chegando,a onça pediu que ele descesse,mas o danado,fazendo-se de besta,encalcou a espora no bucho da malvada.Na entrada,ele amarrou a onça no mourão pra ela não fugir.Os bichos,nem é preciso disser,ficaram todos espantados.Terminada a festa,nenhum bicho quis segurar a onça para que o coelho a montasse.Mesmo assim,ele pulou na cacunda dela,puxou a rédea e encaucou de novo a espora.Perto de casa, o coelho se pendurou num galho e a onça seguiu rumo à toca,toda agitada.Já chegou gritando:
      -Ô ,eus filhos,agarrem esse coelho malandro!
      Mas os filhos da nça respondiam que não havia nenhum coelho.Foi quando ela de deu conta que ele estava já muito longe.
      Passou o tempo,e o coelho,com medo da onça,mudou de casa e passou a morar num buraco.Um dia,os filhotes da onça foram procurá-lo para avisar a mãe avia morrido.O coelho para se certificar, foi até a toca da bicha e lá a encintrou estirada,parecendo morta mesmo.Perguntou aos filhotes:
      -Ela já soltou vento?
      -Não!...
      -Então ainda está viva,pois,quando morre,a onça solta vento.
      Imediatamente a onça soltou um vento e o coelho,percebendo a cilada,esticou na carreira,sumindo no mato.Tempos depois,aproveitando-se de um estio violento,a noça foi fazer vigia na única fonte que não havia secado.Desta vez,o coelho se viu apertado.Por sorte,perto de onde ele morava ia passando um tropeiro com umas cargas nuns burros.Amarrada na carga ia uma cabeça de mel.O coelho atocaiou,arrebatou a cabeça,caindo com ela no chão,quebrando-a e se lambuzando todo.Depois,rolou sobre as folhas e,coberto com ela,ficou irreconhecível.Chegando à fonte,a onça deixou-o beber,sem problemas.Depois perguntou:
      -Ô,amigo Folhaço,você não viu o amigo coelho?
      -Não,não vi-respondeu.Depois,entrou na água e as folhas desgrudaram do seu corpo.A onça,vendo-se enganada mais uma vez,ainda tentou agarrá-lo,mas o coelho tento

9 comentários: